terça-feira, 29 de julho de 2014

...E a Coruja abriu os olhos!

Depois de muitas incertezas e um ano de especulação entre “sai evento” e “não sai evento”, a Coruja produtora pode realizar enfim, o seu tão aguardado DREAMFEST. Ainda que não fosse aquele evento multi temático tão almejado pelos organizadores; pelo lado positivo, foi um sinal de que aprenderam com os erros do passado investindo num evento enxuto e simples, valeu muito a pena e a presença do público não decepcionou.

Tirando a questão da acústica – que não serve de demérito ao esforço do pessoal da Coruja produtora... o espaço da Usina do Gasômetro foi bem aproveitado, tinha poucos estandes e salas temáticas, o que permitia maior mobilidade ao público e por incrível que pareça, foi um dos poucos eventos onde não se relatou as reclamações comuns. Em questão de público, isso também foi bom! Mesmo com a ausência de mais cosplayers como na maioria dos eventos; ainda assim, podemos considerar que houve bastante movimentação durante o Domingo.

Resumindo: o evento foi simples, satisfatório e todos se divertiram.

Para relembrar o caso: a Coruja Produtora promoveu ano passado, o evento “Anima Sul” considerado um dos piores em termos de organização. O impacto negativo do Anima Sul causou grande desconfiança no público e o golpe mais sentido pela Produtora, foi a fracassada tentativa de sediar um novo Anima Sul (rebatizado para Dreamfest); no Pepsi On Stage. Os furos e trapalhadas da produtora foram tantos, que surgiu uma página do Facebook chamada “Eventos do Sul”. Uma página de humor que satirizava as tentativas da Coruja em sediar um grande mega evento no estado. Nada mais genuinamente brasileiro do que fazer piada em cima da desgraça alheia...

Mas, que bom que a Coruja “não dormiu” desta vez... o evento teve boas considerações por parte do público, tanto em organização quanto em numero de pessoas. Parabéns à Coruja Produtora pelo esforço e pelo novo começo com a humildade de fazer um evento simples com público presente; sem regrinhas, sem exigências, sem proibições, sem venda casada e sem grupinho poser que planta bananeira e chama aquilo de “arte marcial”...